quarta-feira, 28 de outubro de 2009

força.

ah essa coleção de madrugadas em claro, o que me trazem além das olheiras, das tantas promessas falsas, de felicidades clandestinas e das tantas aulas perdidas? eu ainda não desvendei o mistério da noite, o meu elo com ela. sempre houve muito sono diurno, e por mais que eu não me renda a ele, este some quando a lua chega. Minha incansável ansiedade me consome e suga uma parte boa de mim - talvez aquela da qual mais sinto saudade hoje. Daqui a pouco o sol se põe a brilhar de novo, toca sutilmente minha janela, e aí sim meus olhos ardem e a cama me parece o paraíso. o que me entristece nos dias é a forma tão rotineira com que eles continuam a correr. o relógio não para e as músicas continuam as mesmas, os mesmos contatos, as mesmas conversas e na memória resquícios daquele tempo bom. passam minutos, dias, horas e eu ainda não sei por onde começar..

naquele momento senti minha alma mais quieta e meu coração mais leve, e então pedi força, fé e força..

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