terça-feira, 17 de março de 2009

' - Você também tem defeitos dos quais não pronuncio. Você se apaixonou pelo espelho. Machuca-me, fique bem sabendo. Não olha nos meus olhos quando falo, não escuta quando te chamo, nem sempre escuta, não me dizes o que te tormenta. Tão pouco o diz. Só que sua máscara possui fechadura.
- E a sua bolha não tem ar o suficiente. Não procura, não corre atrás. Perco a importância, sinto-me a criança que pede atenção dos pais.
- Não sou seus pais. Do que você tem medo?
-De que não iria compreender, de que iria julgar, de que iria sumir.
- Tanto que não o faria que aqui estou. '

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