terça-feira, 3 de março de 2009

and close my eyes

já comeco dizendo, antes de mais nada, que me sinto mal por me sentir assim.. o onibus não chegava e cada segundo a mais parecia uma eternidade. é verdade, desde domingo não vejo a cara da rua, o ruído dos carros e nem aqueles tantos rostos estranhos e incovenientes pra mim. eu tô fazendo todos os esforços possíveis, ou alguém acha que tem alguém sofrendo mais com tudo isso que eu ?! o abraço da noite tem me sufocado e a madrugada tem se estendido além do necessário. as lágrimas não cessam por nenhum motivo, elas jorram sem ao menos pedir minha permissão e sem me apresentarem uma razão conveniente, convincente.
hoje o celular tocou. era ele. esperei até que o silêncio voltasse. não há razão para não atender, mas quem disse que existe alguma prá fazer o contrário?! seria idiotice tentar negar a minha vontade de que ele fosse o meu porto, a minha segurança, a minha certeza; mas cara, simplesmente não é, e eu tô tentando aprender a aceitar os fatos como eles são e não como eu gostaria que eles fossem. não conseguindo tomar rédia nem das coisas que dependem só de mim pro meu próprio bem estar seria completa incoerência tentar fazer com que ' eles ' mudem.
sabe, eu tento gritar o tempo inteiro, chamar pela gabriela que eu conheço, que eu perdi, e parece que a todo tempo minha voz é roubada pelo vento e na verdade não profiro som algum. ou então esse som é tão baixo que nem ' ela ' mesma escuta..

' If i had just one wish only one demand, I hope he's not like me, I hope he understands that he can take this life and hold it by the hand and he can greet the world with arms wide open.. '

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